sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Células Procariotas e Eucariotas

            Células Eucariontes e Procariontes

Todos os seres vivos são constituídos por células que podem ser de dois tipos básicos: procariontes e eucariontes.
As Células eucariontes apresentam duas partes bem distintas, o citoplasma e o núcleo, entre as quais as moléculas transitam nos dois sentidos. São maiores de que as células procariontes e de estrutura muito mais complexa. A riqueza em membranas das células eucariontes é a sua característica mais importante.
Sistema de membrana: separam os diversos processos metabólicos por conta do direcionamento das moléculas absorvidas e das diferenças enzimáticas entre as membranas (que formam diversos compartimentos). Essa separação de atividades permite às células eucariontes maior eficiência e tamanho.
Cromossomos e DNA: maior quantidade de DNA, e seus cromossomos apresentam histonas e ficam separados do citoplasma pelo envoltório nuclear.
Citoplasma: é envolto pela membrana plasmática e é formado pela matriz, organelas e diversos compartimentos envoltos por membranas (organelas). Pode apresentar depósitos de substâncias diversas, como gotículas lipídicas e glicogênio. O espaço entre esses compostos é preenchido pela matriz citoplasmática ou citosol.
Citosol: contêm moléculas de água e diversos íons, aminoácidos, enzimas que têm papel na síntese e degradação de carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos e outras substâncias. Também estão contidos no citosol monômeros de proteína que são construtores de estruturas como microtúbulos e filamentos de actina (componentes do citoesqueleto, que dá forma às células eucariontes, participa dos movimentos celulares e mantém as organelas em seus respectivos lugares).
Membrana plasmática: separa o citoplasma do meio extracelular e apresenta permeabilidade seletiva, ou seja, ela tem papel fundamental para o equilíbrio químico da célula.
Organelas celulares:

• Núcleo: contém o DNA celular e controla as atividades da célula por meio dos genes;

• Nucléolos: localizam-se no interior do núcleo, onde há a síntese de ribossomos;
• Mitocôndrias: sua principal função é a de liberar energia gradualmente, das moléculas de glicose e ácidos graxos - processo de que resultam a liberação de calor e, principalmente, moléculas de ATP (adenosina-trifosfato);
• Vacúolos: são estruturas que armazenam substâncias diversas;
• Leucoplastos: armazenam amido;
• Complexo de Golgi: formado por diversas vesículas achatadas e circulares e relacionado com a síntese de carboidratos;
• Peroxissomos: caracterizados pela presença de enzimas oxidativas que transferem átomos de hidrogênio de diversos substratos para o oxigênio, de acordo com a reação RH2 + O2 -> R + H2O. Também possuem a maior parte da catalase celular (enzima que converte peróxido de hidrogênio em água e oxigênio);
• Retículo Endoplasmático Rugoso: síntese de proteína;
• Retículo Endoplasmático Liso: síntese de lipídios;
• Lisossomos: contem enzimas hidrolíticas envolvidas na digestão celular;
• Cloroplastos: em células vegetais, contêm o pigmento envolvido na fotossíntese (clorofila);
• Cromoplastos: em células vegetais, contêm pigmentos não verdes;

• Leucoplastos: armazenam amido.
     
Abaixo um vídeo mostrando a diferença entre as células procariontes e eucariontes e suas principais características.



sábado, 9 de janeiro de 2016

Parasitologia Básica

Imunologia

Imunologia - aspectos gerais


Introdução:
Imunologia é o estudo de nossa proteção contra macromoléculas estranhas ou organismos invasores e nossas respostas a eles. Esses invasores incluem vírus, bactéria, protozoários ou mesmos parasitas maiores. Além disso, nós desenvolvemos respostas imunes contra nossas próprias proteínas (e outras moléculas) na autoimunidade e contra nossas próprias células aberrantes na imunidade de tumores.
Nossa primeira linha de defesa contra organismos estranhos são barreiras de tecidos tais como a pele, que interrompe a entrada de organismos nos nossos corpos. Se, entretanto, essas barreiras são rompidas, o corpo contém células que respondem rapidamente à presença do invasor. Essas células incluem macrófagos e neutrófilos, que englobam organismos estranhos e os mata sem a necessidade de anticorpos. Um desafio iminente também vem de moléculas solúveis que privam o organismo invasor de nutrientes essenciais (tais como o ferro) e de certas moléculas que são encontradas nas superfícies do epitélio, nas secreções (tais como nas lágrimas e na saliva) e na corrente sanguínea. Esta forma de imunidade é o sistema imune inato ou não específico que está continuamente pronto para responder a uma invasão.
A segunda linha de defesa é a imunidade específica ou adaptativa, que deve levar dias para responder a uma invasão primária (que é a infecção por um organismo que nunca foi visto antes). No sistema imune específico, nós vemos a produção dos anticorpos (proteínas solúveis que se ligam a antígenos estranhos) e respostas mediadas por células na qual células específicas reconhecem patógenos estranhos e os destroem. No caso de vírus ou tumores, esta resposta é também vital para o reconhecimento e destruição de células infectadas por vírus e células tumorigênicas. A resposta à segunda rodada de infecção é frequentemente mais rápida do que a infecção primária por causa da ativação de células B de memória e células T. Nós veremos como as células do sistema imune interagem umas com as outras por uma variedade de moléculas de sinal de modo que uma resposta coordenada é montada. Esses sinais são proteínas tais como as linfocinas que são produzidas pelas células do sistema linfoide, citocinas e quimiocinas que são produzidas por outras células em uma resposta imune, e que estimulam células do sistema imune.
Fonte: Assinante - Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Sul/ Minuto Biomedicina

Biologia Molecular