sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Refrigerante: conheça os verdadeiros males da bebida

Refrigerante: conheça os verdadeiros males da bebida

 

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que o consumo de refrigerantes e outras bebidas industrializadas que contêm adição de açúcar está ligado a 180.000 mortes no mundo em 2010, sendo que a maior parte desses óbitos aconteceu em países de baixa ou média renda.

Ataques cardíacos - Pesquisadores da Harvard descobriram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.

Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa - Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular - especialmente para as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides - gordura no sangue. Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.

Câncer. Os refrigerantes possuem diversas substâncias usadas para dar cor à bebida. Esses aditivos químicos são tóxicos para as células do organismo, causando agressões e propiciando o surgimento de câncer. Um recente estudo escocês associou o consumo de refrigerantes ao surgimento de câncer intestinal e colorretal. No Brasil, refrigerantes de cola possuem 67 vezes mais corante caramelo IV (um composto causador de câncer) que os vendidos nos Estados Unidos. Um estudo sueco publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition apontou que uma lata de refrigerante por dia (cerca de 325 mL), aumenta o risco de homens desenvolveram câncer de próstata em 40%.

Ganho de peso - Naturalmente, ao consumir calorias extras ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem açúcar e o aumento da cintura.

Osteoporose - Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.

Diabetes tipo 2 - Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.

Os refrigerantes light e diet não estão fora da vasta lista de malefícios. Eles possuem ácido fosfórico, corantes e outros componentes químicos que causam descalcificação, elevação da acidez do sangue e do estômago, aumento da pressão alta e etc. O melhor a se fazer é evitar o consumo de refrigerantes e substitui-los por água ou suco de frutas. Recentemente o México aprovou uma lei para taxar os refrigerantes e fast food. O México tem um índice de obesidade maior que os Estados Unidos, com 32% da população sendo considerada obesa (IMC > 30). Esta nova lei, vista com bons olhos pela Organização Mundial de Saúde, visa reduzir a epidemia de obesidade. A doença causa diabetes, que já matou 500 000 de pessoas nos últimos 7 anos no México.
                                                       

Fontes: veja.abril.com.br/; www.terra.com.br/; www.criasaude.com.br

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Quando você souber o que é esse pozinho do miojo você NUNCA mais vai querer comer.

É fato que o miojo foi uma grande invenção do século 21. Afinal, quem é que nunca ficou sozinho em casa, bateu aquela preguiça e a única coisa que tinha era aquele saquinho de miojo.
Ele pode até salvar a vida de muita gente, mas o que você não sabe é que ele também é um grande perigo para a saúde do ser humano. Isso acontece porque o pozinho que vem com o miojo para dar sabor tem o dobro de sódio do que nosso corpo precisa para se manter funcionando durante o dia.
Isso faz com que casos de obesidade aumentem e problemas com saúde também.
Portanto, pense duas vezes antes de comer miojo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Circulação Extra-corpórea-CEC


O que é Circulação Extra-corpórea-CEC (“coração-pulmão”)

O que é Circulação Extra-corpórea(CEC)?
 Conhecido também como “máquina coração-pulmão” é um equipamento que é responsável por receber o sangue pobre em oxigênio do paciente, e retorná-lo oxigenado ao paciente.
Para que serve a CEC?
É necessário para todas as cirurgias nas câmeras cardíacas, mesmo que o coração fique batendo, que precise de oxigenação do sangue.
O que compõe a CEC?
Uma máquina que faz propulsão e aspiração do sangue(tem contato com os tubos), o oxigenador de membrana(onde ocorre a oxigenação do sangue), reservatório, “bio-pump”(bomba centrífuga), cardioplegia(sistema de mistura de sangue e solução cardioplégica) e os tubos(arterial e venosos).
O que é tempo de CEC?
É exatamente o tempo entre a entrada e saída de CEC e que inclui o tempo principal de uma cirurgia, no qual o cirurgião faz os reparos no coração, ocorre a recuperação do coração e a saída de CEC.
O que tempo de pinçamento de aorta?
É o tempo principal em que o coração é parado através de solução cardioplégica, e ocorre os reparos cirúrgicos.
O que é solução cardioplégica?
É uma solução composta de sangue enriquecido com eletrólitos(K+,Mg++, lidocaína,etc). Proporciona a parada do coração para podermos operá-lo.
Como controlamos a CEC?
Existe um profissional chamado Perfusionista, ele é responsável pela CEC. Durante toda a cirurgia nos comunicamos, trocando informações das condições da cirurgia, dos exames que estão sendo feitos, da estratégia que utilizaremos. È um trabalho de equipe.


Autor:  Dr. Bruno da Costa Rocha (PhD)  brunorocha.com.br/portal/

Bio Word

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SISTEMA IMUNOLÓGICO - Resumo


O sistema imune ou imunológico tem várias funções e uma delas é nos proteger contra microorganismos e substancias estranhas que tentam entrar e se instalar em nosso corpo e até mesmo contra células do próprio corpo quando estas se tornam estranhas, como por exemplo, nos cânceres. Essas moléculas estranhas são chamadas de antígeno e os microorganismos são constituídos por milhares desses antígenos.

Os principais microorganismos são os vírus, fungos, bactérias e protozoários. Exemplos de doenças causadas por estes microorganismos são a gripe, herpes e catapora, causadas pelos vírus. Tuberculose e pneumonia causadas por bactérias, amebíase, causada por protozoários e candidíase causada pelos fungos.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é formado por várias células especializadas, tecidos e alguns órgãos que reagem de várias formas. Na figura abaixo, representamos alguns destes componentes, onde cada um deles possui células do sistema imunológico.


O LOCAL DA ORIGEM DAS CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE 



As células do sistema imune nascem de um único tipo de célula, as chamadas células tronco hematopoiéticas. Hemato vem de sangue e poiética ou poiese significa repor, ou seja, células tronco hematopoiéticas são células que se multiplicam e se transformam em qualquer célula do sangue.

Temos a partir da célula tronco hematopoiética as plaquetas, os leucócitos e os eritrócitos.


Os eritrócitos são as únicas células que não participam da nossa imunidade. Elas são também denominadas glóbulos vermelhos do sangue, e tem como principal função o transporte de gases no sangue. Os leucócitos ou glóbulos brancos participam do nosso sistema imunológico e as plaquetas, que são fragmentos de células, participam da coagulação sanguínea.


Os leucócitos após serem produzidos ficam circulando no sangue por dias, semanas, meses ou até anos no nosso corpo. Sua produção é contínua e quando há alguma alteração na quantidade destas células, visto em um exame de sangue, por exemplo, é que está ocorrendo algum problema onde o sistema imunológico foi alterado.

BARREIRAS PARA EVITAR A ENTRADA DE ANTÍGENOS E MICROORGANISMOS


Para conseguir entrar no corpo, o antígeno depara com barreiras que se opõe a sua entrada. As barreiras são classificadas como barreiras mecânicas, microbiológicas e químicas.
Como exemplo de barreira mecânica, temos o muco presente na vagina, na cavidade nasal e no trato respiratório. Por ser pegajoso o muco ajuda a proteger os locais contra infecções, sequestrando e inibindo a mobilidade dos microorganismos. Normalmente é jogado para fora do corpo, como por exemplo, em um espirro.



Outras formas de expulsar os corpos invasores são por meio do vômito, da tosse, da diarréia e da descamação da epiderme.
A nossa pele também é considerada uma barreira mecânica, pois sua superfície, a epiderme, é constituída de células mortas ricas em queratina e fortemente aderidas uma na outra, impedindo a entrada de microorganismos.
Como barreira microbiológica, podemos citar a nossa flora normal de bactérias, que não nos prejudicam, localizadas no intestino, na boca, na pele e no caso das mulheres na vagina, que competem com potenciais patógenos por locais de fixação e comida, diminuindo a probabilidade desses últimos se multiplicarem em número suficiente para causar uma doença.
Como exemplo de barreira química, temos a lisozima e a fosfolipase que são enzimas encontradas na lágrima, saliva e secreção nasal, que podem destruir a parede celular das bactérias e desestabilizar as membranas bacterianas. O suco gástrico presente no estômago possui o pH muito ácido, impedindo a proliferação e a passagem de microorganismos para outros locais.
Essas barreiras fazem parte da defesa inata.


TIPOS DIFERENTES DE RESPOSTA IMUNE


Temos dois tipos de resposta, a resposta imune inata e a reposta imune adaptativa, ambas importantes para uma boa resposta imunológica.

RESPOSTA IMUNE INATA


Os neutrófilos e os macrófagos possuem receptores, que são moléculas de proteínas, para reconhecer inúmeros antígenos e microorganismos. Enquanto as células NK, também possuem estes receptores, mas reconhecem as células com alterações (tumorais) ou com infecções virais.
Essa resposta é a primeira linha de ação que nosso corpo tem para responder à entrada de um antígeno e possui este nome porque o termo inata significa natural, ou seja, que nasce com a pessoa.
As principais células que participam desta ação são os neutrófilos, os macrófagos e as células naturais killer (NK).
Os neutrófilos e os macrófagos possuem receptores, que são moléculas de proteínas, para reconhecer inúmeros antígenos e microorganismos. Enquanto as células NK, também possuem estes receptores, mas reconhecem as células com alterações (tumorais) ou com infecções virais.

Os neutrófilos e macrófagos quando encontram um antígeno e/ou microorganismo, se ligam por meio dos receptores, englobando o antígeno e/ou microorganismo por um processo chamado fagocitose.

      

RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA


Essa resposta é a segunda linha de ação que nosso corpo tem para responder a entrada de um antígeno. Essa resposta também pode ser chamada de resposta imune adquirida ou específica. Recebe esse nome porque essa resposta é a imunidade que um indivíduo desenvolve após ter tido contato com antígeno.

Os linfócitos B são produzidos e se tornam funcionais na medula óssea, enquanto que os linfócitos T são produzidos também na medula óssea e em seguida migram para o timo, onde então se tornam maduros e funcionais.
Temos cerca de 1 trilhão de cada uma destas células no nosso corpo, cada uma específica para um tipo de antígeno. Por esta razão, essa resposta é uma resposta específica a um determinado antígeno.


Linfócitos T


Os linfócitos T são ativados ao encontrarem as células apresentadoras de antígenos, contendo antígenos específicos. Com a ativação, os linfócitos ficam maiores e começam a multiplicar, produzindo milhões de clones capazes de ajudar na remoção do antígeno, chamadas agora de células T efetoras e em células de memória. Este processo demora alguns dias.

Essa produção e ativação de milhões de células causa muitas vezes o inchaço e um pouco de desconforto no linfonodo, que é percebido como um caroço inchado perto do local da infecção. Quando a infecção é no dente, na garganta, no ouvido, ou uma sinusite, o caroço aparece no pescoço. Quando é nos braços, mãos ou perto do peito, aparece nas axilas, e quando a infecção é nos pés, pernas e órgãos genitais, ele aparece na virilha. Este caroço é conhecido como íngua e nada mais é, do que o linfonodo inchado por ter sua ativade aumentada pela infecção.
Os milhões de linfócitos T ativados saem dos linfonodos, entram na circulação sanguínea e vão para o local da infecção. Isso demora cerca de 7 dias.
Com a chegada desse reforço especializado, na maioria dos casos, a infecção começa a ser efetivamente eliminada. Por isso é que a maioria das infecções de ouvido, nariz, garganta, boca, espinhas da pele, pioram até 5 ou 7 dias e depois começam a melhorar.
Após a ativação do linfócito T, essas células são chamadas de células T efetoras armadas e produzem moléculas necessárias para destruir os patógenos e também para aumentar a potência da resposta imune inata que auxiliará a resposta e remoção do antígeno.
Temos uma subdivisão das células T em células T citotóxicas e células T auxiliares. Na resposta imune adaptativa há uma resposta imune mediada por células, chamada de resposta imune celular, na qual participam estes dois tipos de linfócitos T, e outra resposta mediada por anticorpos, denominada resposta imune humoral, na qual participam os linfócitos B.
Os linfócitos T ou B que não encontraram antígenos, vivem em torno de 4 a 6 semanas, sem terem proliferados e nem se diferenciados, pois não receberam nenhum estímulo para que isso
ocorresse.


Resposta imune celular


Participam deste tipo de resposta os linfócitos T auxiliares e os linfócitos T citotóxicos. Esses dois tipos de linfócitos possuem receptores específicos para reconhecerem e responderem a antígenos somente quando estes forem apresentados por outras células, denominadas células apresentadoras de antígenos, como vimos anteriormente.
e ao serem ativados, produzem e liberam interleucinas, que é um grupo de substâncias que auxiliam a diferenciação de linfócitos B e linfócitos T citotóxicos que estejam ligados também aos antígenos. As interleucinas são citocinas produzidas e liberadas por linfócitos. Por auxiliar a ativação do linfócito B, o linfócito T auxiliar também participa da resposta imune humoral, que veremos adiante.
Os linfócitos T auxiliares também potencializam macrófagos e neutrófilos para fagocitarem e destruírem os microorganismos que estão fora das células.

Os linfócitos T citotóxicos


Linfócito T citotóxico ativado, ligado a célula infectada e liberando perforina. Célula infectada sofre apoptose e consequentemente o organismo invasor é destruído.
A perforina é uma enzima importante na reação imune contra células cancerígenas e células infectadas. Assim como em rejeição de transplantes e respostas autoimunes, como o diabetes mellitus tipo I.
Quando os microorganismos invadem as células do nosso corpo os linfócitos T citotóxicos entram em ação. Quando chegam no local da infecção, esses linfócitos reconhecem as células que foram infectadas. Com isso, a única solução é matar esta célula para então conseguir eliminar o microorganismo. Assim, esses linfócitos secretam proteínas denominadas perforina e granzima. A perforina adere à membrana plasmática da célula infectada e danifica a sua estrutura, enquanto a granzima entra na célula e induz a apoptose da célula levando a destruição dos organismos invasores.


Resposta imune humoral


Os linfócitos B participam da resposta imune humoral, produzindo moléculas de anticorpos também chamados de imunoglobulinas. Podemos encontrar anticorpos como receptores específicos na membrana plasmática dos linfócitos B ou dissolvidos no plasma, nas lágrimas, na saliva, no escarro, no leite materno, na placenta e na bile por exemplo.
A resposta imune humoral possui esse nome porque humoral vem do latim, humore, que significa fluido ou líquido. E os anticorpos participam da reação imune nos humores corporais, como por exemplo, no sangue e na linfa.
Todos os linfócitos B que reconheceram algum antígeno, se ativam, multiplicam e produzem milhões de células que secretam anticorpos, chamados plasmócitos. Uma parte dos linfócitos B se transformam em células de memória.
Os milhões de plasmócitos secretam bilhões de anticorpos no sangue. Os anticorpos possuem dois mecanismos efetores, para ajudar no combate ao antígeno.


MEMÓRIA IMUNOLÓGICA

Ao final da resposta imune, quando a infecção já estiver terminada, a maioria dos linfócitos T e B sofrem apoptose. Os que sobram são os linfócitos de memória que sobrevivem por vários anos. Caso ocorra um segundo contato com este mesmo tipo de antígeno, essas células se multiplicam velozmente e combatem o invasor mais facilmente.

É por este motivo, que em alguns casos, não contraímos uma doença causada pelo mesmo microorganismo mais de uma vez, como no caso da catapora e do sarampo. Caso ocorra a entrada do mesmo microorganismo, como a resposta a ele será bem mais rápida, a doença pode nem se manifestar ou aparecer bem mais branda do que da primeira vez.
O conhecimento sobre vacinação vem desse mecanismo de memória imunológica.


Autor: Camila Lopes, Fernando Amaral - EXPLORANDO O SISTEMA IMUNOLÓGICO


Baixe o livre completo EXPLORANDO O SISTEMA IMUNOLÓGICO

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Segundo alguns profissionais ligados à área da saúde, esse tipo de virose se dá por conta da grande proliferação de moscas nas residências, com a chegada das chuvas e acúmulo de lixo em alguns lugares da zona urbana da cidade.